quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Cavaleiro das Trevas "de Verdade"

Pra mostrar que não sofro de ressaca carnavalesca, um assunto me veio na cabeça pra jogar conversa fora aqui. Poderia escrever sobre isto no meu zine que inspirou este blog, mas...

Não vou falar do filme de Christopher Nolan (Batman Begins, Amnésia).
Pense numa comemoração tardia de 70 anos da criação de Bob Kane e Bill Finger. Claro que se trata do Batman!
Também não vou falar de sua trajetória, até sua "morte" na CRISE FINAL.
Batman- O Cavaleiro das Trevas (Batman- The Dark Knight Returns) é uma série em 4 partes escrita e desenhada por Frank Miller (muito antes de sua carreira intrusa de diretor e produtor), que a Editora Abril publicou em nossas terras umas 4 vezes. Tenho e li a versão 2002, compilando tudo em 2 edições.
Depois, a Panini Comics relançou uma edição "definitiva" com muitos extras e colada com o "trash metal do morcegóide aloprado" (pelo pouco que li e muitos concordam...) chamado O Cavaleiro das Trevas 2.
A trama mostra Bruce Wayne com mais de cinquenta anos, já desistido da vida noturna de vigilante mascarado há 10 anos, num futuro próximo.
Sua consciência o faz voltar às ruas. Os noticiários mostram entrevistas e programas p´ro e contra seu retorno.
Surge até uma guria fã dele, chamada Carrie Kelley, decidida a ajudá-lo como "a" Robin. Há também um Alfred velhão de bengala.
Muitas revistas informativas comentaram sobre a história e seu impacto nas mídias.
Portanto, vou contar o final dela. Brincadeira... Digo que é uma hq muito tri. Procurem nas bancas e sebos pra conferir.
Na boa, vou contar minhas impressões e detalhes que talvez nunca foram ou não vi serem abordados. Lá vai...
O carro de corrida que Bruce pilota no início, mal aparece. Será que Miller não gostava de desenhar veículos?
O doutor Bartholomew Wolper parece o comediante Richard Pryor (Superman III, Cegos, Surdos e Loucos) branco e com bigode de Hitler.
Dos inimigos do Batman no Asilo Arkhan, só ficou o Coringa. Isso porque o Duas Caras fez operação plástica e saiu de lá.
Quando o Bat-Sinal é reativado, Carrie fica surpreendida quando vê sua luz da janela de casa.
O engraçado é que ela chama Batman de chefe e ele age como seu patrão. Certos coadjuvantes não aparecem, mesmo falando. Exemplos?
O policial Merkel só se mostra como uma sombra perto de outros. Os pais de Carrie não se mostram. A esposa do comissário Gordon também pouco aparece.
Por falar na Robin, a sequência mostrando a mão de Bruce sobre o ombro dela, seguida do abraço dela, é um momento lindo (sem frescura!).
Acho que é só. Quanto ao tão discutido duelo entre Batman e Superman, algum fã do citado órfão kryptoniano não deve ter gostado de vê-lo tomando socos de um idoso trajando uma armadura e auxiliado por outro velho que disparou uma flecha de Kryptonita. Dentre os tais fãs, menciono o pintor Alex Ross (Terra X, O Reino do Amanhã, LJA- Origens Secretas).
Sei lá. Admiro os trabalhos espantosos de Ross. Só fiz este último comentário por saber que o cara disse ter seu bom caráter inspirado pelo Super.
Eu prefiro o Batman, mesmo que muitos o achem um riquinho bundão.

2 comentários:

  1. Você deveria fazer as suas críticas de modo imparcial. Essa sua postura de marvete/ decenauta não ajuda em nada.

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  2. Pra quem quer mais imparcialidade, leia o zine HQ"FREE"EXPRESS. E não sou só marvete/decenauta. Também leio outras hqs, pô!

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